A pandemia trouxe grandes mudanças globais, o que impactou a relação de trabalho entre as associações e seus talentos, expondo os desafios do “novo normal” e a necessidade da retenção de talentos.
As pessoas criaram rotinas de trabalho novas e desmitificaram padrões como o home office, transformação digital, empatia, saúde mental, etc, resultando no “novo normal”.
Outro efeito do COVID-19 foi a “Grande Renúncia”, um fenômeno que descreve um número recorde de pessoas se demitindo voluntariamente, que começou no início de 2021, principalmente nos Estados Unidos.
Quais as lições aprendidas com estes movimentos?
Navegar pelos efeitos da pandemia e reavaliar como reter talentos, afinal, bom salário não é mais a prioridade para a força de trabalho de hoje. Voltar o foco para ouvir as necessidades dos talentos e atendê-las, de modo que esteja alinhado com os valores das associações.
Quais as práticas atuais para reter os talentos?
- Trabalho flexível, ter uma forma híbrida de jornada de trabalho (remota + presencial) ou possuir os horários de chegada / saída adaptáveis.
- Engajamento, conectar-se com os talentos de forma clara e empática, trazendo a sensação de pertencimento e alinhamento à cultura organizacional.
- Liderança exemplar, contar com gestores exemplares não somente por suas competências técnicas, mas por sua humanização e qualidade dos feedbacks.
- Saúde Mental, prevenir a síndrome Burnout (esgotamento físico e mental) com ajuda de psicólogos e atividades que diminuam o estresse.
- Desenvolvimento profissional, proporcionar cursos de acordo com as tendências do mercado e criar projetos para colocar o aprendizado em prática.
- Ambiente de trabalho acolhedor, permitir que as pessoas se sintam em casa todos os dias, além de preocupar-se pela ergonometria e harmonia.
Concluímos que um talento que faça carreira nas associações é algo extremamente valioso, além da otimização de tempo e recursos, se torna um ativo importante para a construção da imagem institucional e consolidação da reputação perante o mercado.
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Essa matéria foi escrita por Renata Pozza, embaixadora do Conecta Associações.
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