Estudos recentes indicaram que um dos principais focos do engajamento de membros está nos “itens importantes”, como participação em eventos ou liderança voluntária dentro da entidade. Seria difícil, senão impossível, aumentarmos o engajamento se mantivermos esse foco tão estreito. E há muito em jogo aqui.
Além disso, é fundamental, também, entendermos que, a satisfação dos membros, com produtos e serviços, por si só não produz engajamento e força de relacionamento. Portanto, melhorar e otimizar benefícios e serviços não resultará em mais relacionamento ou engajamento mais profundo.
Os membros, para serem engajados, devem ser movidos à ação; para derivar valor de forma proativa, e contribuir para a associação.
Não precisamos ir além do mundo digital, para ver como as pessoas estão se envolvendo. Elas estão colaborando mais, avaliando mais, compartilhando mais e classificando mais: criando conteúdo e atuando como verdadeiros multiplicadores de sua marca e produtos. E, sem dúvida, é cada vez mais sobre pesquisa. Antes de fazer uma compra, escolher qual filme assistir, até mesmo ir ao médico, nós pesquisamos para checar as opções.
O engajamento dos membros também está evoluindo. Não se trata apenas de participar do evento ou atuar na diretoria ou conselho, mas de ser um contribuidor e um consumidor de informações.
É crucial obtermos insights profundos, construir um modelo de engajamento mais inclusivo e compreender os verdadeiros fatores que impulsionam relacionamento.
Eu diria que, a nova definição de engajamento, pode ser formada examinando-se de quantas maneiras os membros podem se conectar à nossa associação e o que eles podem fazer uma vez que estejam conectados. Essa “lista” deve incluir elementos que identifiquem como seus associados interagem e se envolvem com sua associação.
A ideia é, se pudermos ampliar a forma como os membros podem se engajar, podemos aumentar esse engajamento.
Claro, precisamos descobrir como medi-lo, pois se não pudermos analisá-lo, não poderemos melhorá-lo. O que tenho visto em muitas associações é uma grande relutância em construir sistemas para medir esses novos elementos de engajamento.
Nosso desafio é começar a desenvolver esse processo dentro das associações e construir essa lista!
Quer saber como construir essa lista? Fale com a gente!
Esse conteúdo foi inspirado nas matérias de Peggy Hoffman da marinermanagement.com e Jeroen Van Liempd da MCI Benelux .
Esse artigo foi escrito por Tiago Ricciardi, content expert do Conecta Associações.
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