Vivemos imersos em um mundo de informações que chegam pelas mais variadas fontes. As fontes de informação oficiais científicas e imprensa dividem espaço com opinião e manifestos de pessoas comuns em canais de mídias sociais. A disseminação de notícias em grupos é parte da nossa rotina, sem que haja um filtro do que é real ou fake.
As Associações, como representantes de uma classe e da sociedade civil organizada, podem e devem assumir um papel de fonte segura de informações sobre o seu segmento. Recentemente muito se falou sobre fake news na área médica, mas o universo de notícias falsas que se espalham por aí é muito mais amplo.
Toda associação deveria assumir o compromisso com o combate às fake news e a preocupação de fornecer informações de qualidade sobre os temas que lhes são relacionados.
A Organização mundial da Saúde publicou um artigo interessante sobre os conceitos de Informação, Informação Incorreta e Desinformação:
“Informação é o que chamamos de coisas que são corretas de acordo com o melhor do nosso conhecimento atual.
A informação incorreta são informações falsas que não foram criadas com a intenção de ferir os outros. Frequentemente foram iniciadas por alguém que realmente quer entender um tema e se preocupa em manter outras pessoas seguras e bem. É então compartilhada por outros que sentem o mesmo. Dependendo do que está sendo compartilhado, a informação incorreta pode vir a ser bastante prejudicial.
Já a desinformações são informações falsas criadas com a intenção de lucrar com ela ou causar danos. Esse dano pode ser para uma pessoa, um grupo de pessoas, uma organização ou até mesmo um país. A desinformação geralmente serve a alguma agenda e pode ser perigosa.”
Estamos acompanhando nos últimos anos uma verdadeira Infodemia – excesso de desinformação sendo usada para tentar corroer nossa confiança uns nos outros, em nosso governo, na ciência e nas instituições públicas.
Nesse momento, cada Associação de Classe, deve assumir o seu papel de representante de sua classe profissional ou um segmento de mercado, para combater as notícias falsas e se tornar uma fonte segura para a população recorrer sempre que necessário.
Não a Fake News!
Esse artigo foi escrito por Renata Pozza, embaixadora do Conecta Associações e apaixonada pelo mundo associativo.
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